sexta-feira, 27 de março de 2009

ESQUECI, DESCULPA?

Hoje, uma das mais interessadas na nossa luta, me enviou um recado, se dizendo emocionada. Disse que aconteceu o que temia. Caiu tudo no esquecimento! As pessoas que pareciam tristes, revoltadas, sumiram. Ou esqueceram que a violência ainda está por perto, que as mortes não vão ter fim. Vamos esperar mais uma morte inacreditável acontecer. Garanto que o blog vai lotar de revoltosos, querendo justiça, querendo que seus amigos, primos, filhos, irmãos, voltem a viver. Vamos esperar que a morte chegue estupidamente em nossas casas para que o valor desse debate aumente. É inaceitável que as pessoas, até mesmo em momentos como este, conseguem calar-se e pensar só em si. Vamos, Brasil! É assim mesmo que venceremos!

Palestra sobre PAZ, CULTURA E COMUNICAÇÃO

Ontem, às 20h, no miniauditório da Biblioteca da UNISINOS, o professor, pesquisador e jornalista argentino, Washington Uranga iniciou sua palestra com uma pergunta: QUE SOCIEDADE NÓS SONHAMOS TER? Perguntei a ele como trazer as modificações da sociedade atual, na elaborada. Gentilmente me respondeu: "Não podemos pensar que a educação, a cultura e a mídia não estão unidas. A mídia é grande influência, mas não podemos dizer que ele é a responsável. Não podemos tornar a mídia algo demoníaco..."
A mídia, a cultura e a educação!
O mais interessante da palestra foi a maneira como meus colegas de universidade saiam no meio dela. Não esperaram nem a metade, nem o fim. Saíam como se aquele assunto não fosse preciso, como se a violência não importasse para comunicadores. INACREDITÁVEL!


Opinando

Depois de ler o recado da Dani e relembrar a palestra, percebi que não importa onde nem quando, AS PESSOAS ESQUECEM! Esquecem os acontecimentos, esquecem a vida. Universitários que fogem de uma palestra, jovens que esquecem os ocorridos do ano passado. Vamos, Brasil! É assim que venceremos!?

" A construção da paz é uma tarefa de todos os dias, de continuidade. Temos que construir possibilidades de diálogos dos diferentes." (Uranga)

Por: Ráisa Torterola Barbosa

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